Chuleada no tempo

terça-feira, 4 de maio de 2010

Noticias Socialistas

Beto negocia apoio do PR em Brasília.
O pré-candidato do PSB ao Piratini, Beto Albuquerque, se reunirá hoje com o presidente nacional do PR, Alfredo Nascimento, em Brasília, para discutir a aliança entre as duas siglas no Estado. Apesar de ser considerado pequeno, o PR está sendo cortejado por PSB, PTB, PSDB e PT por ter cerca de um minuto de propaganda eleitoral no rádio e na televisão. Beto acredita que poderá coligar com o PR por conta de um acordo que está sendo construído no Amazonas, onde o ex-prefeito de Manaus, Serafim Corrêa (PSB), retiraria a sua pré-candidatura ao governo estadual para apoiar a chapa de Alfredo Nascimento. Em troca, o PR se somaria ao bloco de Beto no RS.


Fonte: Correio do Povo




De volta ao começo


Coluna ROSANE DE OLIVEIRA
Com a resposta oficial do PSDB de que não tem como aceitar a coligação na eleição para deputado estadual e federal, o PP volta praticamente à estaca zero. Os tucanos perdem a preferência na aliança, apesar de as bases terem manifestado o desejo de apoiar a reeleição de Yeda Crusius, e o PP abre as portas a outros interessados em tê-los em seu palanque. José Fogaça (PMDB), Beto Albuquerque (PSB) e Luis Augusto Lara (PTB) tentarão atrair o PP, de olho no tempo de TV e na superestrutura do partido no Interior.
– Acho que eles já devem estar aqui na porta esperando – brincou o presidente do PP, Pedro Bertolucci, depois de receber a resposta dos tucanos.
Os dirigentes do PSDB chegaram a pensar em um meio termo como contraproposta – oferecer a coligação na eleição para federal –, mas a resistência dos candidatos da sigla e a oposição ferrenha do PPS fizeram o presidente Claudio Diaz recuar. Entre a lealdade do PPS e o apoio incerto do PP, os tucanos preferiram não arriscar, até para não amplificar a crise interna. O PPS já estava sendo cortejado pelo PMDB e pelo PSB.
De posse das ofertas de cada um, o PP terá de reunir novamente as bases para ver o que preferem fazer em outubro. Se não for bem trabalhada, qualquer decisão de cúpula corre o risco de ser derrubada na convenção. Como há fortes resistências na base a Fogaça, Beto e Lara, não será surpresa se o PP decidir ficar neutro no primeiro turno e canalizar suas energias para as eleições de senador, deputado estadual e deputado federal. A prioridade do partido é a eleição de Ana Amélia Lemos para o Senado e a ampliação das bancadas na Câmara e na Assembleia.
A dificuldade de se aliar a Fogaça é a histórica disputa de espaço com o PMDB. Com Beto, a resistência da ala mais conservadora a uma aliança que inclui o PC do B. Lara não empolga pela baixa densidade eleitoral, segundo as pesquisas. Se a decisão formal for apoiar qualquer um dos três, líderes históricos do PP preveem um racha, já que a maioria dos prefeitos expressa preferência por Yeda.
Fonte: Zero Hora



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