O Governo do Rio de Janeiro, por conta dos eventos internacionais, está promovendo uma higienização e usa a Lei 10.216/01, que prevê a internação compulsória, e diz que a internação visa reinserir o paciente na sociedade.
Se for uma estratégia para diminuir o consumo e quebrar os traficantes, também não deixa de ser um meio bestial de fazê-lo.
Quem nos garante que esses seres humanos irão ter o atendimento que é previsto, incluindo serviços médicos, de assistência social, psicológicos, ocupacionais, de lazer, e outros.
Não serão esquecidos pois a internação deveria ser um meio, não seria ela um fim, diante da total inoperância do estado para o enfrentamento dos chefões do trafico.
Sendo um fim, se a internação virar um fim em si, há sério risco de esquecimento de pacientes em centros de tratamento, nos moldes do que ocorre em prisões e manicômios.
É apenas o que penso, concordando com o Juiz.
Magno Garcia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário