Em reunião realizada nesta terça-feira (13/09), o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, a Brigada Militar e as torcidas organizadas Geral e Jovem decidiram aguardar o prazo solicitado pelo Ministério Público para assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), proposto pela Defensoria Pública do Estado. A reunião aconteceu no Estádio Olímpico.
Segundo o MP, um TAC já havia sido assinado com o Grêmio, em 2003, determinando uma série de ações para prevenir brigas dentro dos estádios. Por isso, o promotor Gerson Luis Teixeira pediu um prazo para avaliar o novo TAC proposto pela Defensoria.
O documento foi elaborado pelo juiz Marco Aurélio Martins Xavier do Juizado Especial Criminal (JECRIM), que atua no Olímpico, em parceria com a Defensoria Pública do Estado e apresenta uma série de cláusulas com responsabilidades para as torcidas, o clube e a atuação da Brigada Militar. O objetivo é promover a cultura de paz dentro dos estádios. Entre as determinações estão o cadastramento dos integrantes das torcidas organizadas como requisito para ingresso nos estádios. O TAC também prevê punições, como a suspensão do direito de assistir aos jogos no estádio, conforme o grau da infração.
Torcidas organizadas comprometeram-se a observar
condições pré-estabelecidas(Foto: Eduardo Osorio)
Três torcidas organizadas decidiram não aguardar a manifestação do MP e assinaram o documento, a Independente Máfia Tricolor, a Velha Escola e a Garra Tricolor.
A assinatura do termo não impede que, tanto o MP como a Defensoria, possam ingressar com ações civis públicas pedindo a extinção das torcidas.
Participaram da reunião os líederes das torcidas organizadas, a Brigada Militar, a direção do Grêmio, a Defensoria Pública e o Ministério Público.
Fonte: TJRS
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