A poucas horas para seu início, a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão deverá apresentar situações opostas no concernente à disputa pela cadeira presidencial. De um lado os partidos nanicos, que decidiram lançar candidato próprio, de outro os gigantes coligados do PT e PSDB. Nesse ínterim, pois, figura a candidatura do Partido Verde, exercendo uma espécie de alternativa, como tanto a campanha pevista tem ressaltado – abaixo ao plebiscito, dizem alguns deles.
A ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff (PT) parece ser a mais segura entre todos os candidatos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua alta popularidade, até certo ponto, tem infectado positivamente sua candidatura, tanto que na última pesquisa Datafolha a presidenciável está à frente de seu adversário – quase histórico – e ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB).
O último final de semana marcou a caminhada de cada um dos postulantes pelo Brasil. Dilma, por exemplo, endossou a jornalistas durante evento em Vicente Pires, no Distrito Federal, políticas de assentamento e de reforma agrária na esfera federal, aproveitando o ensejo, consequentemente, para cutucar Serra, como muito tem sido comum entre os dois.
Utilizando-se de falas subliminares, a candidata do Partido dos Trabalhadores, em reportagem exprimida pelo portal de notícias G1, afiançou que existe grande diferença entre aqueles que fazem e outros que somente falam. Para ela, a questão relacionada ao âmbito agrário foi levada adiante pelo governo em vigência.
No objetivo de abarcar boa receptividade por parte dos agricultores, Dilma prometeu dar continuidade às políticas dos últimos anos, entre elas o crédito, o seguro, a assistência técnica e a garantia ao setor, inclusive na pauta da diminuição de desigualdades pelo país.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Nenhum comentário:
Postar um comentário