A situação do presidenciável José Serra (PSDB) nas pesquisas eleitorais não é boa. Dilma Rousseff (PT), adversária ferrenha e corajosa, tem feito bom uso – ou proveito, se preferir – da transferência de votos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Não à toa, está à frente do tucano em vários pontos percentuais, cada vez mais distante, inclusive, daquilo que os estudos consideram como empate técnico.
Atenta aos resultados, de acordo com o Portal Terra, a revista Economist, de origem britânica, veiculou nos últimos dias as dificuldades encontradas pelo peessedebista para conseguir enfrentar a petista durante a campanha, até outubro. A já referida transferência de votos, para o veículo de comunicação, tem sido o principal empecilho para Serra, que consequentemente tem sido compelido a garantir à população continuidade das políticas do governo Lula, entre eles o “Bolsa Família”.
A Economist, em posse de algumas informações, avalia dois pontos dicotômicos entre Dilma e Serra. Enquanto a primeira pleiteia persuadir o eleitorado brasileiro de ser ela a representante de Lula, o segundo necessita ilustrar à população que sua adversária não é Lula, mesmo que isso signifique não mencioná-lo.
Embora a revista diagnostique grandes probabilidades de a presidenciável vencer o pleito, reflete, por outro lado, que se o peessedebista conseguir levar as eleições ao segundo turno uma vitória é possível, pois o Brasil é um país envolto a escândalos.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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