Chuleada no tempo

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

PRECEDENTE VERGONHOSO DO TOMA LÁ, DÁ CÁ.

Foi o que protagonizou ontem o Ministro Lewandowski o Precedente da sem sem-vergonhice, e a legitimação do Golpe, desta vez sob o olhar de representante da Corte Suprema do país. Não foi provado nenhum crime, então foi golpe. Foi uma manobra politica espúria. Não sou correlegionário da presidente Dilma, mas o que assistimos ontem foi o que mais prejudica nosso país, "o jeitinho" , e o jeitinho senhores fará que o deputado Eduardo Cunha use tal precedente para escapar da cassação.
Realmente a manobra para aceitação do destaque apresentado pelo Lider do PT, e defendido pelos senadores Armando Monteiro e Kátia Abreu, preservando os direitos políticos de Dilma, foi a venda da alma ao diabo, Um Ministro rasgou a constituição, descumpriu preceitos e ele resolveu ciar um novo modelo que vai beneficiar sabem a quem?
- Aos que sempre se beneficiaram, beneficiam e continuarão. Bem como diz a Professora Alda Olivier, "SÃO TUDO FARINHA DO MESMO SACO'.
Vergonhoso o que foi ocorreu ontem no senado, se é para cumprir a lei, que se cumpra na sua integralidade. Fora o jeitinho, eles sempre estiveram juntos e estarão sempre juntos, se protegendo, é um teatro. Eles se odeiam, se desqualificam em frente as câmeras, mas nos bastidores se abraçam e festejam, se fartam com comidas e bebidas caras que nós os indignados patrocinamos.
O cunha não será cassado, por conta de tudo o que ocorreu ontem, (Tomara que eu me engane)
O toma lá, dá, cá está institucionalizado no Brasil, com o crivo do Lewandowski.

Importante lembrar:
Desde o final da ditadura militar em 1985, o PMDB desempenha papel central na política brasileira, ocupando cargos de primeiro escalão em todos os governos federais após a redemocratização, independentemente da posição ideológica do partido que está no poder.
E como a maioria dos deputados e senadores que compõem o Congresso se beneficia do atual sistema, não há interesse concreto em aprovar uma reforma política que rompa com seus privilégios. E, dessa forma, o fisiologismo se perpetua na política brasileira.
Magno Garcia

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